“A principal meta da
educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não
simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam
criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é
formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não
aceitar tudo que a elas se propõe.”
A frase, de Jean Piaget, não poderia ser
mais atual, mas precisa encontrar eco nos novos desafios agora impostos
aos educadores na formação de uma geração de estudantes que são nativos
digitais.
Não é incomum ouvir pessimistas de plantão
incrédulos com a adoção das novas tecnologias nas escolas, especialmente
nas instituições públicas, que recebem estudantes com condições sociais
mais precárias, sob o argumento de que não só não há recursos para
investir na compra de equipamentos e de que a escola tem outras
prioridades mais urgentes, mas também de que estes jovens não teriam a
cultura necessária para utilizar computadores, tablets, softwares ou
pesquisar na Internet.
Será mesmo? Antes de fazer uma análise do
ambiente escolar, cabe avaliar o comportamento desta nova geração no
acesso e uso das tecnologias digitais. Basta um olhar mais atento para
perceber que, assim como aconteceu com o rádio e depois com a TV, os
celulares, os tablets e computadores, de uma forma geral, estão cada vez
mais presentes nos domicílios das classes menos favorecidas, criando
assim um cenário bastante favorável para adoção deste tipo de tecnologia
nas escolas.
O celular pode permitir aos alunos pesquisar na Internet, criar textos,
gravar vídeos, tirar fotos, produzir podcasts, armazenar dados e
compartilhar todo material nas redes sociais e blogs, possibilitando,
inclusive, desenvolver projetos colaborativos envolvendo alunos de
várias escolas e até mesmo de outros países, entre diversos outros
recursos que irão tornar o processo de ensino e aprendizado muito mais
empolgante.
Fonte: Valdenir Machado
Fonte: Valdenir Machado
1 comentários :
Deveriam saber usar a tecnologia com as ferramentas antigas
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