terça-feira, 30 de setembro de 2014

O jovem pode mudar a cara da política?

"A juventude está tão perdida que alguns dos meus amigos vão votar no candidato que acham menos pior", diz o estudante Lucas Araújo, de 18 anos, de Campina Grande (PB).
"As pessoas estão perdendo as esperanças. Prometeram muitas coisas nos protestos, mas nada aconteceu", escreveu o estudante Gabriel Maggiori, 18 anos, de São Paulo.
Essas são apenas algumas das opiniões de leitores jovens da BBC Brasil no Facebook sobre suas expectativas para as eleições presidenciais de outubro, o que poderia sugerir um cenário de descrédito das gerações mais novas com as instituições políticas do país. Mas o jovem realmente quer distância dos debates sobre o futuro político do Brasil?
Consultas recentes da BBC Brasil a seus leitores também revelaram o perfil de um jovem que, se por um lado está decepcionado com a classe política, se mostra confiante no processo eleitoral e disposto a assumir um papel de protagonismo na busca por novos meios para mudar a sociedade brasileira.
De olho na importância desta fatia do eleitorado - de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 16,1% dos 142,8 milhões de eleitores em 2014 têm entre 16 e 24 anos de idade - a BBC Brasil dedica uma semana de sua cobertura especial das eleições ao tema do jovem eleitor e a seus anseios e preocupações em relação ao futuro do país.

Poder jovem

Essa será a primeira eleição após os protestos de rua que varreram o país a partir de junho de 2013 e que trouxeram à tona a força das mídias sociais como fator de transformação, dois acontecimentos diretamente conectados ao "novo papel" do jovem eleitor.
Mas além de estarem cada vez mais conectados - uma pesquisa do Centro de Estudos sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação (Cetic.br) aponta que 75% dos jovens entre 16 e 24 anos entram na rede diariamente – os jovens também estão interessados em política, embora de um modo às vezes distante do jogo eleitoral tradicional.
De acordo com um levantamento Datafolha divulgada no final de agosto, 76% dos eleitores entre 16 e 24 anos disseram ter algum interesse pelas eleições, sendo que 30% afirmaram que têm um "grande" interesse.
Outra enquete recente, do instituto Data Popular, apontou que 70% dos jovens acreditam que o voto pode transformar o país, mas 59% opinaram que o Brasil estaria melhor se não houvesse partidos políticos.
Para entender esse fenômento, a partir de terça-feira a BBC Brasil vai mostrar perfis de jovens que, por suas posições, ideias ou ações estão redefinindo o ativismo político e encontrando novas formas de mudar o país.
Vamos mostrar também o que pensam e o que motiva os candidatos mais jovens dos principais partidos e abrir espaço para a participação de nossos jovens leitores. Estes poderão participar através de depoimentos gravados em vídeo ("video selfies") em que respondem à pergunta "Qual é a medida urgente para melhorar o Brasil?"

Fonte: BBC Brasil

A proibição do celular nas escolas faz sentido?

“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.”
A frase, de Jean Piaget, não poderia ser mais atual, mas precisa encontrar eco nos novos desafios agora impostos aos educadores na formação de uma geração de estudantes que são nativos digitais.
Não é incomum ouvir pessimistas de plantão incrédulos com a adoção das novas tecnologias nas escolas, especialmente nas instituições públicas, que recebem estudantes com condições sociais mais precárias, sob o argumento de que não só não há recursos para investir na compra de equipamentos e de que a escola tem outras prioridades mais urgentes, mas também de que estes jovens não teriam a cultura necessária para utilizar computadores, tablets, softwares ou pesquisar na Internet.
Será mesmo? Antes de fazer uma análise do ambiente escolar, cabe avaliar o comportamento desta nova geração no acesso e uso das tecnologias digitais. Basta um olhar mais atento para perceber que, assim como aconteceu com o rádio e depois com a TV, os celulares, os tablets e computadores, de uma forma geral, estão cada vez mais presentes nos domicílios das classes menos favorecidas, criando assim um cenário bastante favorável para adoção deste tipo de tecnologia nas escolas.
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O celular pode permitir aos alunos pesquisar na Internet, criar textos, gravar vídeos, tirar fotos, produzir podcasts, armazenar dados e compartilhar todo material nas redes sociais e blogs, possibilitando, inclusive, desenvolver projetos colaborativos envolvendo alunos de várias escolas e até mesmo de outros países, entre diversos outros recursos que irão tornar o processo de ensino e aprendizado muito mais empolgante.  

Fonte: Valdenir Machado

Baruch Spinoza

Baruch ou Benedictus de Spinoza  nasceu no dia 24 de novembro de 1632, na cidade de Amsterdã, na Holanda. Ele foi gerado no âmbito de uma família de judeus, de origem portuguesa. Seus familiares vinham há algum tempo fugindo das garras da Inquisição. Ele era filho de um rico comerciante. Posteriormente viria a se tornar um dos maiores pensadores  racionalistas do século XVII, no interior da Filosofia Moderna.
Baruch Spinoza, 1665. Pintura de autor desconhecido.
Baruch Spinoza, 1665. Pintura de autor desconhecido.
Pesquisador atento dos textos bíblicos, do Talmude – texto fundamental dos rabinos – e de obras essenciais da cultura hebraica, Spinoza investigava igualmente os escritos de grandes filósofos ocidentais, como Sócrates, Platão,Aristoteles entre outros. Ele lançou, em 1663, o livro Princípios da Filosofia de Descartes, endereçado particularmente a um jovem adepto de seu pensamento.
No contexto da sociedade holandesa imperava a intolerância, ameaçando as relações com a alteridade. Assim sendo, o filósofo protelou a publicação de seu clássico “Ética”, lançando o Tratado Teológico-Político sem assumir publicamente sua autoria, em 1670. Durante algum tempo, de 1654 a 1656, ele trabalhou à frente dos negócios familiares. Neste ano, porém, ele foi excomungado na Sinagoga Portuguesa de Amsterdã, sob a alegação de ter cometido heresia.
Spinoza acreditava que Deus era a engrenagem que movia o Universo, e que os textos bíblicos nada mais eram que símbolos, os quais dispensam qualquer abordagem racional. De acordo com sua visão, os textos aí contidos não traduzem a realidade que envolve o Criador e sua criação. Na esfera da sociedade protestante que dominava esta região não havia espaço para um pensamento considerado herético, portanto os líderes judeus, recebidos com clemência por estes religiosos, não podiam tolerar uma atitude que investia contra os próprios alicerces do Cristianismo.
Depois da excomunhão, Spinoza parte para Leyden e depois se fixa em Haia, trabalhando aí como polidor de lentes. Ele se torna conhecido pelas concepções que defende sobre a Divindade, principalmente pelos conceitos de Deus, natureza naturante, e de monismo neutro. Sua obra-prima, Ética, também ganha notoriedade por sua construção formal, similar a um tratado de geometria. Este clássico foi publicado postumamente, pois o filósofo procurava evitar novas perseguições.
Em 1673 o monarca francês, Luís 2º, o convidou para residir permanentemente na França, ganhando inclusive uma pensão que lhe permitia sobreviver e a oportunidade de ensinar na Universidade de Heidelberg, mas ele optou por cultivar uma maior autonomia, para que ninguém interferisse em sua produção filosófica.
Spinoza vivia moderadamente, ameaçado constantemente por uma saúde delicada. Em Ética ele expôs genialmente a inteligência divina, procurando demonstrar que o espírito e a matéria seriam apenas algumas qualidades de Deus, entre tantas outras. Atualmente seus postulados ainda inspiram diversos filósofos.
Baruch Spinoza partiu aos quarenta e quatro anos, no dia 21 de fevereiro de 1677, em consequência de uma tuberculose , na cidade de Haia, onde ele vivia junto à família Van den Spyck.
Fontes

Karl Popper

Na Filosofia da Ciência contemporânea há duas tendências que avaliam os procedimentos e fundamentos do cientista. Uma é a Tendência Histórica e a outra é a Tendência Analítica.
Assim como o Círculo de Viena, Popper faz parte da Tendência Analítica que prioriza o aspecto metodológico no desenvolvimento científico, o também chamado contexto de justificação. Porém, apesar da adesão comum, Popper é, talvez, o crítico imediato de tudo o que foi estabelecido no Círculo de Viena.
Em primeiro lugar, Popper não elimina a metafísica; simplesmente, assim como Kant, tenta delimitar os campos de atuação desta e da ciência. Em segundo lugar, esta delimitação ocorre pelo fato de Popper não atentar para o conceito de significação, unicamente como critério de demarcação ou de impossibilidade da metafísica. Em terceiro lugar, Popper critica a forma de proceder por indução. Esta permitiria apenas uma semelhança de regularidade que proporcionaria uma coletânea de fatos que impossibilita que se refute uma teoria.
Por conseguinte, Popper formulou um novo método. É o modelo hipotético-dedutivo. Para Popper, a busca do conhecimento não se dá a partir da simples observação de fatos e inferência de enunciados. Na verdade, esta nova concepção pressupõe um interesse do sujeito em conhecer determinada realidade que o seu quadro de referências já não mais satisfaz. Por isso, a mera observação não é levada em conta, mas sim uma observação intencionalizada, orientada e seletiva que busca criar um novo quadro de referências.
É assim que surge o modelo hipotético-dedutivo. A partir da seleção do objeto a ser observado, e verificada a insuficiência do quadro de referências, o cientista formula uma hipótese geral da qual se deduzem consequências que permitem a possibilidade de uma experiência. Aqui já não mais é necessário verificar para atribuir significado, isto é, verdade ou falsidade, mas a tentativa é de refutar a teoria que permite o estabelecimento de um conhecimento e a possibilidade de seu desenvolvimento. É o critério da Falseabilidade.
A Falseabilidade ou sua tentativa é, pois, o critério de demarcação entre o que é científico e o que é metafísico, mítico ou poético etc., substituindo o conceito de Verificabilidade do Círculo de Viena. Para Popper, este método caracteriza (senão acentua) o aspecto criativo da ciência em detrimento ao modelo da inferência que não responde por nenhuma expectativa do sujeito/cientista.

Disputa do campenato de Filosofigthers 3°mb








sábado, 23 de agosto de 2014

Grande Luta

No dia 17/09 será realizado o grande campeonato de FilosoFighters 

       Com premiação aos melhores colocados. Turma participante do 3°B.




terça-feira, 12 de agosto de 2014

Simulação do simulado 3º ano

Clique na imagem para acessar o simulado e bons estudos 




Esclarecimentos sobre as questões do Simulação do Simulado do terceiro ano